domingo, 5 de janeiro de 2014

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

2014

O Ano Novo começa com os desejos de felicidade, paz e fortuna e as promessas de nos tornarmos uma pessoa melhor. Ocasião para uma reflexão sobre o que estamos fazendo e oportunidade de assumirmos o compromisso de cumprir nosso papel junto aos nossos irmãos, neste mundo.
Na imprensa, colunistas e blogueiros apresentam previsões e análises, conforme seus desejos e visões de mundo, com a mesma probabilidade de acerto que as profecias lançadas por astrólogos e cartomantes. 
Os analistas econômicos procurarão enxergar as desgraças que estão escondidas dentro das boas notícias que teimam em aparecer, interpretando um aumento de vendas no Natal como uma catástrofe e passarão o ano analisando os fatos econômicos conforme os interesses dos que os empregam.
Colunistas otimistas bem informados continuarão a sentir uma imensa nostalgia de um tempo em que cada um conhecia o seu lugar, sem ousar ocupar os templos de consumo destinados aos bem nascidos e insistirão em criminalizar os movimentos sociais.
O Papa Francisco, em sua primeira exortação apostólica Evangelii Gaudium, coloca o dedo na ferida ao dizer não à uma economia de exclusão, atraindo a raivosa reação da direita americana, repercutida aqui em nossas revistas semanais. Apesar dos xingamentos não conseguem desmentir nenhum dos fatos ali apresentados. 
Mas o Ano Novo está aqui, ensejando a elaboração de uma lista de desejos, que poderão se transformar em uma nova realidade.
Digamos presente.