O título é uma paródia dos meus tempos de colegial com o
Hino da Independência, tendo em
vista que se a Pátria tem sido uma ‘mãe gentil’ para os senhores da casa
grande, tem sido cruel madrasta para com os brasileiros que doaram sangue, suor
e lágrimas para construí-la com muito amor.
Nos últimos dias vemos intensificada uma campanha de violência
e ódio pelos porta-vozes da casa grande, prontamente repercutida pelos zumbis
de uma classe média, que embora tenha acesso a escola, demonstra crassa ignorância
em História, Política e Economia (além da Matemática e Português, por certo).
Os desfiles de comemoração da Independência ocorreram como
de costume em todo o País, com a população olhando das arquibancadas. Os que se julgam donos do País promoveram
protestos contra o resultado das eleições, realizadas conforme previsto em Lei
e na Constituição Federal. Os “enteados” reivindicaram seu direito a participar
da festa em mais uma edição do Grito dos Excluídos.
Como vemos, 193 anos depois do Grito da Independência ainda
não temos uma Pátria que acolha todos os brasileiros como uma ‘mãe gentil’.
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